sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DICAS!


1. Já fiz a prova do Enem. E agora?
Embora tenha surgido apenas como um exame destinado a oferecer um diagnóstico da formação de alunos de Ensino Médio, o resultado obtido pelos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a ser utilizado, desde 2004, como critério de seleção para as bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (Prouni). Em 2009, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Enem e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais. A partir de então, não pára de crescer o número de instituições públicas de ensino superior que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), incluindo universidades estaduais, como a UENF. O Enem se tornou, dessa forma, o principal meio para o estudante brasileiro conseguir uma vaga numa faculdade pública ou uma bolsa de estudos numa faculdade privada.
As universidades públicas possuem autonomia e podem optar entre quatro possibilidades de utilização do Enem como processo seletivo:
Como fase única, com o sistema de seleção unificada (Sisu), informatizado e on-line;
Como primeira fase;
Combinado com o vestibular da instituição;
Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

2. Conhecendo o Sisu
Sisu é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam novos candidatos exclusivamente pela nota obtida no Enem. A cada ano, são realizados dois processos seletivos, um a cada semestre.
O processo seletivo do Sisu possui uma única etapa de inscrição. Ao efetuar sua inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência ou às vagas destinadas a políticas afirmativas. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem e eventuais ponderações (pesos atribuídos às notas ou bônus). Caso a nota do candidato possibilite sua classificação em suas duas opções de vaga, ele será selecionado exclusivamente em sua primeira opção.
Serão feitas duas chamadas sucessivas. A cada chamada, os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga.
Candidato selecionado em 1ª opção:
O candidato selecionado em sua primeira opção não participará da chamada subseqüente, independentemente de efetuar ou não sua matrícula na instituição de ensino para a qual foi selecionado. Por isso, o candidato deve ficar atento aos prazos: se for selecionado em primeira opção, só terá esta oportunidade de fazer sua matrícula, pois não será convocado na chamada seguinte.
Candidato selecionado em 2ª opção:
O candidato selecionado em sua segunda opção, tendo ou não efetuado a respectiva matrícula na instituição, continuará concorrendo, na chamada subsequente, à vaga que escolheu como primeira opção.
Assim, se na chamada subsequente o candidato já matriculado na sua segunda opção for selecionado em sua primeira opção (por desistência de candidatos selecionados, por exemplo), a realização da matrícula na vaga da primeira opção implicará no cancelamento automático da matrícula efetuada anteriormente na segunda opção.
Lista de Espera:
Após as chamadas regulares do processo seletivo, o Sisu disponibilizará às instituições participantes uma Lista de Espera a ser utilizada prioritariamente para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas. Para participar da Lista de Espera do Sisu, o candidato deve manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma.
Podem manifestar o interesse, os candidatos não selecionados em nenhuma de suas opções nas chamadas regulares e os candidatos selecionados em sua segunda opção, independente de terem efetuado a matrícula. A manifestação somente poderá ser efetuada na primeira opção de vaga do candidato.

3. Conhecendo o Prouni
 O Programa Universidade para Todos (Prouni) tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. O programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de 3 (três) salários mínimos. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Enem.
O Prouni possui também ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência, os convênios de estágio MEC/CAIXA e MEC/FEBRABAN e ainda o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), que possibilita ao bolsista parcial financiar até 100% da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
Assim, o Programa Universidade para Todos, somado ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica ampliam significativamente o número de vagas na educação superior, contribuindo para um maior acesso dos jovens à educação superior.

 Conhecendo a Bolsa Permanência
A Bolsa Permanência é um benefício com o valor máximo equivalente ao praticado na política federal de bolsas de iniciação científica, destinada exclusivamente ao custeio das despesas educacionais de beneficiário de bolsa integral do Prouni.
A Bolsa Permanência destina-se a estudantes com bolsa integral em utilização do Prouni, matriculados em cursos presenciais com no mínimo 6 (seis) semestres de duração e cuja carga horária média seja igual ou superior a 6 (seis) horas diárias de aula, de acordo com os dados cadastrados pelas instituições de ensino junto ao MEC. O valor da Bolsa Permanência é definido em edital publicado pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação.
A seleção dos bolsistas aptos ao recebimento da Bolsa Permanência é realizada mensalmente, no primeiro dia de cada mês, observado o cálculo da carga horária e a disponibilidade orçamentária e financeira do Ministério da Educação.

 4. Qual a diferença entre o Prouni e o Sistema de Seleção Unificada - SISU?
O Programa Universidade para Todos (Prouni) oferece bolsas de estudos em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior.
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionarão novos estudantes exclusivamente pela
nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

5. Posso efetuar a inscrição para o Prouni e também para o SISU?
Sim. Porém, não é permitido ao estudante matriculado em instituição pública de educação superior ser bolsista do Prouni. Assim, se for selecionado pelo Prouni, o estudante deverá optar por cursar a instituição pública ou a instituição privada na condição de bolsista do Programa.
6.Conhecendo o FIES
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar prioritariamente estudantes de cursos de graduação. As inscrições são realizadas exclusivamente pela Internet. Para candidatar-se ao Fies os estudantes devem estar regularmente matriculados em instituições de ensino não gratuitas cadastradas no programa, em cursos com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entenda como a nota do Enem é calculada

Entenda como a nota do Enem é calculada

Última atualização: 25/10/2011 09:34:31


Uma questão que teve baixo índice de acertos é considerada “difícil” e, portanto, tem mais peso na pontuação final. Aquelas que têm alto índice de acertos são classificadas como “fáceis” e contam menos pontos na nota final do candidato. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens poderão ter médias finais diferentes, dependendo do nível de dificuldade de cada uma dessas questões.

Para o pesquisador do tema e gerente da Avaliação Educacional, Renato Júdice, “tudo que é novo assusta”, mas ele acredita que dentro de algum tempo a população estará mais acostumada com esse modelo. Segundo ele, a vantagem da TRI em relação aos modelos clássicos é que ela vai além da análise de quem acertou mais e permite identificar o que o aluno sabe.

“A TRI procura estimar até que ponto o aluno consegue chegar e não simplesmente se ele acertou ou errou. Essa é a diferença crucial em relação à teoria clássica, que é muito apropriada para o concurso público em que o único objetivo é simplesmente selecionar. A TRI é um modelo mais refinado porque consegue ir além da seleção e me permite dizer o que o aluno sabe ou não”, compara.

Júdice usa uma comparação simples para facilitar a compreensão da teoria. Em uma prova de salto com vara, um competidor consegue sucesso em todas as tentativas com o obstáculo posicionado a 1,5 metro do chão. Já o outro atleta também acerta todos os pulos, mas atinge alturas superiores nos saltos, chegando até a 2 metros. Portanto, o segundo competidor tem uma proficiência melhor do que o primeiro.“Quantas questões você acertou não me diz muito sobre a sua real dificuldade. Eu preciso ir aumentando o grau de dificuldade para ver até onde você consegue chegar”, explica o pesquisador.

Na TRI não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato pode atingir – com exceção da redação, que não é corrigida por esse modelo e cuja nota varia de 0 a 1000. A partir das notas obtidas pelos participantes, o Inep constrói uma escala de notas máximas e mínimas que permite ao aluno comparar seu desempenho com o dos demais estudantes. Essas informações também são divulgadas com os boletins individuais.

No ano passado, por exemplo, a nota mínima em matemática foi 313,4 e a máxima 973,2 pontos. Já em linguagens variou de 254 a 810,1 pontos. Em ciências humanas, a maior nota foi 883,7 e a menor 265,1 pontos. Na prova de ciências da natureza os desempenhos variaram entre 297,3 e 844,7 pontos.

Fonte: Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

LISTA DE ALUNOS DOS PVS-SANTA CRUZ APROVADOS NO VESTIBULAR


Lista de alunos do PVS-Santa Cruz aprovados no Vestibular

2011
Renato Pacheco da Silva
Tecnologia em Sistema de Computação CEDERJ-UFF

Fernanda Veiga da Rosa Marques
Serviço Social PUC – RJ
Ciências Biológicas UERJ

Rayane Stephany Santos de Oliveira
Pedagogia UERJ

2010
Iraci Candida de Lima
Serviço social UFRJ

Luana de Oliveira
Desenho industrial UERJ

2009
Mônica Santana Oliveira
Pedagogia UERJ

Roberto Leiras
Serviço Social UFRJ

Renata Pedreira
Enfermagem UNIRIO

Ilca Maria Dias Souza
Pedagogia UERJ

Elisangela Lima dos Santos
Letras UFRJ

2008
Bruno de Souza
Desenho industrial UERJ

Caroline Ferreira S. de Oliveira
Pedagogia UFRRJ
Matemática Castelo Branco

Silvia Marques De Souza
Letras FAMA

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE COTAS DA UERJ

EDITAL DE COTAS DA UERJ, VER EM http://www.vestibular.uerj.br/portal_vestibular_uerj/arquivos/arquivos2012/ed/edital/2012_anexo3_sistema_cotas.pdf

A universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi à primeira universidade do Brasil a adotar o sistema de reserva de vagas.
A universidade reserva 45 % do total de vagas para os candidatos carentes, divididos da seguinte maneira: 20 % são para candidatos de rede pública, 20% para negros ou indígenas e 5 % para candidatos com deficiência ou filhos de policiais, bombeiros e inspetores de segurança e administração na penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.
Para participar do sistema de cotas o candidato deverá ter aprovação no 1º exame de Qualificação da Universidade, pois é no ato da inscrição da segunda fase, a prova discursiva, que o candidato tem a possibilidade de optar por entrar na reserva de cotas. Entre os critérios do sistema está a renda mínima per capita mensal bruta igual ou inferior a R$ 960,00 das pessoas relacionadas no Formulário de Informações Socioeconômicas.
A análise da documentação comprobatória da carência socioeconômica e da opção de cota será realizada por comissões técnicas: a Comissão de Análise Socioeconômica e Comissão de Análise de Opção de Cota.
O candidato que tiver seu pedido deferido concorrerá apenas com os candidatos referentes a sua opção no sistema de cota, o que diminui muito a relação candidato vaga e facilita o ingresso do estudante na faculdade.
Em 2004, foi instituído o Programa de Iniciação Acadêmica- PROINICIAR, para oferecer suporte ao estudante oriundo do sistema de reserva de vagas. Em abril de 2008 a lei 5.230 estendeu o recebimento da bolsa no valor de 300,00 para “ todo o curso universitário do estudante cotista que mantiver a condição de carente”, e passou a chamar a “ Bolsa PROINICIAR” para “ Bolsa Permanência.”
O programa funciona como um intermediário entre os alunos e a universidade na medida em que os recepciona e procura orientar sua caminhada neste mundo novo e múltiplo, oferecendo oportunidades de desenvolver atividades não só relacionadas ao ensino, como também a Pesquisa e Extensão Universitária. As atividades acadêmicas oferecidas pelo programa são organizadas em categorias:

Instrumentais, que têm como objetivo desenvolver conceitos e conteúdos necessários ao bom desenvolvimento/ aproveitamento acadêmico. As de maiores demandas são: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Instrumental, Informática Instrumental;

Oficinas, que objetivam oferecer ao aluno uma formação mais abrangente, ampliando sua vivência acadêmica e sua visão do mundo;

Culturais, na perspectiva de apresentar idéias diversificadas, inovadoras e criativas, democratizando os espaços e os saberes. Estas atividades são realizadas em parceria com diversos programas, projetos da universidade e prestadora de serviço.

Através do Proiniciar nós candidatos cotistas nos sentimos mais bem acolhidos ao entrar na universidade. O aluno tem todo um apoio, assim que iniciaram as aulas, os alunos cotistas foram convocados para uma reunião onde receberam boas vindas e ficaram ciente a respeito do funcionamento do programa, ou seja dos seus direitos e deveres. As Bolsas são permanentes e acumulativas, porém, a qualquer momento o aluno pode ser convocado para uma nova análise sócio econômica. Afinal o principal requisito do programa é a carência. O aluno também poderá deixar de receber a bolsa, caso não esteja freqüentando as aulas, ou deixe de fazer sua inscrição em disciplina. Se for o caso tendo até que reembolsar o valor recebido. Entrou em vigor a lei que permite ao estudante fazer estágio externo remunerado e permanecer com a bolsa. Desde que a fonte pagadora não seja a mesma. Normalmente os alunos só podem fazer estágio a partir do terceiro período, porém os cotistas podem acompanhar um profissional de sua área a partir do 1º período.
Todo aluno cotista que for a alguma atividade pela universidade, como um congresso, terá seus gastos reembolsados pela universidade.
Outra vantagem é o recebimento de um determinado material, correspondente a cada curso. Eu por exemplo, curso letras português/ Literatura, recebi os seguintes materiais: O livro de Evanildo Bechara- Moderna Gramática Portuguesa, atualizado pelo novo acordo Ortográfico, Michaelis Dicionário escolar Língua Portuguesa-Nova ortografia, Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras e um pendrive 16 GB.